5 Novas apostas para a Música Mainstream Brasileira.
por Da RedaçãoApós o surgimento de Anitta o pop brasileiro feminino cresceu muito no país, surgindo cantoras de todos os lados como Ludmilla e Lexa e podemos arriscar também a Karol Conka que já se jogou no Mainstream a algum tempo como vimos nos últimos singles. Trouxemos uma lista de novos rostos não só do Pop e do Pop Fnk como do Rap e do R&B brazuca para você já ir se adaptando. Algumas irão para frente, outras ficarão esquecidas, e algumas estão na estrada a algum tempo.
Duda - Natural de Teresópolis (RJ), Duda descobriu o talento para a música aos 6 anos. Na adolescência, participou de um concurso de calouros mirim em sua cidade e conseguiu o primeiro lugar. “Daí, tive a certeza de que poderia ser uma cantora profissional e investi no meu sonho”, conta Duda, cujas influências são cantoras como Beyoncé, Rihanna, Alicia Keys, Ivete Sangalo. Com 51kg distribuídos em 1m64, olhos verdes e cabelos pretos, a cantora Duda, de 24 anos, é a nova aposta da gravadora Universal e chama atenção pela semelhança com Nicole Scherzinger, líder do grupo PussyCat Dolls. “Ela é uma inspiração para mim. Tem um lado bem sensual no palco, mas não é vulgar. Algumas pessoas citam a semelhança e me sinto honrada. Acho ela linda e sexy demais” Escute o EP clicando aqui.
Lary - A nova aposta da empresa de gerenciamento artístico K2L (aquela que lançou Anitta e depois Lexa) é a novata de 23 anos que lançou recentemente seu primeiro single e clipe. Ela é cantora e compositora e é sempre muito focada em seus compromissos, vem se dedicando ainda mais aos ensaios, além de se entregar por inteiro as aulas de canto, dança e interpretação que fazem parte de seu dia a dia. A cantora possui a referência de artistas como Ivete Sangalo, Ludmilla, Anitta, Beyoncé e J-Lo para a construção de seu estilo artístico. Parece que a dedicação esta surtindo efeito pois assisti algumas apresentações ao vivo e ela manda muito bem.
Gringa - Ela nasceu Annelise, depois virou Isi e hoje é GRINGA, a nova promessa da pop music no país. Uma cantora que surge trazendo um repertório em português com o beat e a pegada da american music. Desde pequena sonhava acordada com uma vida musical e teve seu encantamento ainda mais aguçado quando o pai lhe presenteou COM um DVD do Michael Jackson. “Achava aquilo incrível! Nada fazia eu me divertir mais do que vê-lo. Eu sabia de cor e salteado todos os detalhes, a ordem das músicas, o figurino, o elenco, a melodia, o refrão”, diz. Em breve ela lançara o primeiro EP, que leva seu nome e traz produção assinada por JayKay, com cinco músicas dançantes na pegada do hip hop, do pop, da música eletrônica e do R&B.
A inspiração das batidas veio de nomes que Gringa curte ouvir e que tem tudo a ver com seu estilo musical, como Tinashe, Cassie, Mila J, Rihanna, Jasmine V, Mýa, Justine Skye, Sevyn Streeter, entre outros artistas da cena. As músicas falam de relacionamento e também do universo feminino, com letras sobre independência e empoderamento.
Iza - A Warner Music tem em suas mãos grandes cantores nacional, como Anitta, Ludmilla e Biel. Mas a nova aposta deles é Isabela Lima, conhecida como IZA, que foi oficialmente contratada em maio deste ano pela empresa gerenciadora de carreiras. A cantora, que é carioca, canta desde criança e aos 14 anos de idade começou a fazer shows para a igreja que frequentava. Com um carisma e talento sem igual, IZA logo ganhou o mundo e seus vídeos no YouTube chamaram a atenção da gravadora, que não perdeu a chance de fazer o convite. Seu cover para “Flawless” de Beyoncé e “Rude Boy” de Rihanna apresenta mais de 200 mil visualizações em seu canal. A cantora usa seu talento para propagar o discurso do empoderamento feminino e negro, e em breve, com o lançamento de faixas inéditas, isso estará bastante presente em sua carreira que ainda “engatinha”, mas cresce de forma rápida. Com forte influência do jazz e da música negra americana, os empresários da cantora estão criando um repertório bem jovem para atingir a massa. As inspirações da artista não deixam dúvidas de sua visibilidade de mercado e influência: indo de lendas como Lauryn Hill, Tina Turner, Diana Ross e Stevie Wonder até mesmo cantoras que fazem grande sucesso atualmente como Beyoncé, Rihanna e Tinashe.
Lay - Moda, punk, rap, empoderamento feminino e muita atitude. Essas são apenas algumas das palavras que podem ser utilizadas para tentar definir um pouco o som de Lay. Seguindo a onda anos 90, a cantora se inspira em Foxy Brown e Lil’ Kim. Na adolescência, foi punk e também teve um pé no reggae. “Eu sempre fiz um mix de tudo que eu gostei, você olharia para mim e falaria ‘pô, essa menina deve curtir um rock, mas não é só isso.”
A começar pela pluralidade que ela carrega em si mesma: é rapper, trabalhou com moda, escrevia poesia feminista – que hoje foi transformada em música e é uma camaleoa, esta sempre om um visual diferente a cada semana. E junte a tudo isso a atitude punk da garota. O som do primeiro EP é uma mistura de rap com influências do dancehall reggae, e mistura temáticas relacionadas com sua vida. Além disso, o EP conta com um beat do carioca Nox e a participação do Flow MC. Iremos falar mais dela mais pra frente.
7 cantoras dos anos 70 que você precisa conhecer
por Da RedaçãoCátia de França |
O Brasil conta com mulheres talentosas em todas as áreas, e com a música não é diferente. No entanto, com o passar dos anos, alguns nomes e seus feitos acabam esquecidos ou relegados a um público bem específico e restrito. Com essa listinha básica, procuramos colocar alguma luz nesses nomes obscuros e desconhecidos do grande público. Hippies, sambistas, pesquisadoras de cultura indígena, psicodélicas e experimentais. Elas fizeram a cabeça de muita gente na década de 70 e com certeza vão fazer a sua também!
Sônia Santos – Nascida no Rio de Janeiro, mora há décadas nos Estados Unidos e canta até hoje. Lançou dois LPs na década de 70, entre eles “Crioula”, que pode ser conferido abaixo. O estilo é um samba cheio de elegância e com toques de MPB e até bolero.
Tetê Espíndola – Quando se fala em Tetê Espíndola, a maioria se lembra da canção “Escrito nas Estrelas” – claro, lembramos também da voz alta e tão peculiar dela, amada por muitas pessoas e odiada por outras. O que pouca gente sabe é que ela gravou com os irmãos, em 1978, o álbum “Tetê & O Lírio Selvagem”. Mesmo antes de participar da vanguarda musical dos anos 80, ao lado de nomes como Arrigo Barnabé, Tetê já esbanjava experimentalismo (alguns sugerem Kate Bush como influência) e até certa dose de psicodelia. Tudo pode ser conferido nesse clássico do rock rural.
Joyce – Mais uma carioca na lista. Joyce lançou seu primeiro LP em 1968. Além de cantora, é compositora e multi instrumentista. Experimentou um relativo sucesso durante os anos 70, até o começo dos anos 80. Conta com mais de 30 álbuns em sua discografia e tem duas filhas que também são cantoras (Clara Moreno e Ana Martins) com vários álbuns lançados. No álbum “Passarinho Urbano”, de 1976, Joyce interpreta sambas clássicos e modernos, com uma roupagem minimalista e com sua típica voz orgânica e suave. Destaque para a última faixa, onde Joyce musica o famoso “Poeminho do Contra”, de Mário Quintana.
Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho
Luli e Lucina – Além da música, essa dupla tem uma história e tanto. O álbum escolhido abaixo, de 1979, foi composto no sítio à beira-mar onde moravam na época, em Mangaratiba. A vida era simples, com desapego material e comunitária (o sítio estava sempre cheio de visitas, amigos e moradores temporários), no melhor estilo hippie. Elas acordavam cedo, viam o sol nascer e então compunham melodias – que resultaram neste disco. Na mesma época tiveram uma união a 3 com um fotógrafo, que gerou filhos e durou até a morte do mesmo. Se até hoje esse tipo de relacionamento é tabu, imaginem em plena ditadura militar! Musicalmente, elas criaram mais de mil composições e tem canções interpretadas por Ney Matogrosso e Secos & Molhados. O estilo é uma MPB com melodias e harmonias vocais belíssimas e delicadas, acompanhadas por violão dedilhado e com uma aura de sonho e tranquilidade, que também é expressada muito bem pela capa do álbum.
Olívia Byington – “Corra o Risco” é o primeiro álbum de Olívia. Sua voz (e que voz!), somada à banda de apoio “A Barca do Sol”, remete a grandes nomes do rock progressivo com vocalistas femininas, como Renaissance e Curved Air. As músicas do álbum são compostas por gente de peso, como Jaques Morelembaum, Egberto Gismonti, John Neschling e Astor Piazzola. Os destaques do álbum vão para a faixa de abertura, “Fantasma da Ópera”, e a que encerra o trabalho, “Luz do Tango”, que são as mais poderosas e com ar de prog rock setentista. Olívia não compõe nem lança discos há alguns anos, mas em 2016 ela lançou um livro chamado “O Que é que Ele Tem?”, onde fala sobre a síndrome rara de seu filho, João. Ah, e ela também é mãe do Gregório Duvivier.
Marlui Miranda – Mais uma artista incrível, que lançou um álbum que se tornou um tesouro obscuro da MPB. Marlui pesquisa, desde a década de 70, por sonoridades de culturas indígenas brasileiras e suas composições incorporam alguns desses elementos. Ela ganhou o Prêmio da Música Brasileira em 2015 e trabalhou com grandes nomes ao longo de sua carreira, inclusive como compositora. No álbum Olho d’Água (1979) o que predomina é a MPB, mas já é possível notar as inspirações indígenas, tanto nas letras como nos sons. Os arranjos do álbum são de Egberto Gismonti. Ela também gravou álbuns com releituras de músicas sertanejas, de músicas do norte do país e com cantos indígenas, como “IHU – Todos os Sons”, de 1995, com canções de várias tribos.
Cátia de França – E por último, mas não menos importante, a minha preferida dessa lista. “20 Palavras ao Redor do Sol” é o álbum de estreia dessa paraibana e é todo especial, a começar pelas letras, que são compostas sobre poemas de João Cabral de Melo Neto (em obras posteriores ela usou outros grandes nomes da literatura nacional, como Guimarães Rosa, José Lins do Rego e Manoel de Barros). Além de cantora e compositora, Cátia França também é multi instrumentista e toca sanfona, violão, piano, flauta e percussão (ela chegou a ser professora de música por um tempo, antes de se dedicar exclusivamente à composição). Em cerca de 40 anos de carreira, Cátia gravou menos de 10 álbuns. Já trabalhou com Chico Cesar, Sivuca, José Ramalho, Elba Ramalho, Amelinha, Lulu Santos e Jackson do Pandeiro, entre outros. Dona de uma voz forte, segue firme até hoje na carreira musical, como vocês podem ver AQUI. “20 Palavras ao Redor do Sol” é um disco poderoso, com sofisticados arranjos de violões dedilhados e flautas, além de uma rica percussão e da marcante voz de Cátia. Daqueles álbuns para se ouvir a vida toda…
Por: Isabelle Simões
Os maravilhosos nudes dos loucos anos 1920
por Da Redação
Como seriam os nossos inseparáveis nudes há 100 anos? A revista SEX foi uma publicação norte-americana sensual nos anos 1920. Resgatamos essas imagens para mostrar qual era o conteúdo “picante” da época com homens e mulheres pelados. Saca só:As fotografias eróticas era o recheio da revista junto de matérias que traziam junto às páginas títulos cafonas como “O motivo dos homens preferirem as loiras”. E fica aí uma reflexão: 100 depois a gente ainda encontra coisas dessas na mídia. Pode?!
Bom, voltando as fotos, aqui as mulheres eram bem mais frequente que os homens, mas ainda assim há imagens de um performista bastante famoso na época, Orville Stamm, o “Boy Hercules” ou “O homem mais forte do mundo”. Com a fama de “fortão”ele se apresentava mostrando os músculos e até levantando pianos e pianistas com a força do corpo. Tem aqui embaixo. Divirtam-se! E bora #mandarnudes!
Um entendimento básico sobre o Movimento Tropicalista
por Da Redação
Homens de terno branco, chapéu panamá, sapatos bicolores. Mulheres de vestidos rodados em verde, amarelo e turquesa, dançando entre bananas e abacaxis. A festa delirante foi o cenário criado por Nelson Motta para o falso manifesto Cruzada tropicalista, publicado na finada Última Hora em 5 de fevereiro de 1968. Sem saber, o jornalista e produtor musical batizava o movimento cultural que incomodou a ditadura militar e lançou artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Os Mutantes, que mudariam para sempre o cenário musical brasileiro.
Enquanto a tropa de elite da música popular ainda bebia na fonte comportada da bossa nova e a juventude engajada entoava canções de protesto de Chico Buarque e Geraldo Vandré, uma turma de cabeludos flertava com o movimento hippie e trocava o trio uísque, banquinho e violão pela guitarra elétrica. E alucinógenos mais poderosos, como o LSD.
Na pré-história da TV brasileira, os tropicalistas tomaram de assalto os festivais que arrastavam multidões para ouvir artistas populares. Nas eliminatórias do III Festival Internacional da Canção, em São Paulo, Caetano e Os Mutantes enfrentaram uma chuva de ovos e tomates com “É proibido proibir”, uma confusão sonora que terminava com o slogan dos estudantes franceses berrado até o limite de distorção dos microfones. Sem compromisso com a esquerda estudantil, Caetano desafiou as vaias: “Mas é isso que é a juventude que diz que quer tomar o poder?” Mas a oposição não estava só na militância política: a anarquia da Tropicália incomodava o status-quo da música popular, como lembra Nelson Motta:
– Os tropicalistas ofereciam liberdade total de temas, ritmos e vocabulário. Isso incomodou as estrelas da MPB, cada vez mais fechada e radical.
Repressão e beco sem saída
Em maio de 68, Caetano coordenou as gravações de Tropicália ou Panis et Circensis, álbum coletivo que reuniu outros ícones da turma como Capinam, Tom Zé, Gal Costa e o poeta Torquato Neto. Na capa, o maestro Rogério Duprat, responsável pelos arranjos, segura um penico como se fosse uma xícara. A experimentação chegava ao limite na mistura de poesia concreta, arte contemporânea, cinema de vanguarda e ácido lisérgico.
Para um movimento que vivia da liberdade, o AI-5, sete meses depois, veio como sentença de morte. Acusados de subversão, Caetano e Gil foram presos até o início de 69, quando rumaram para o exílio em Londres. Segundo Nelson Motta, a interrupção forçada livrou os tropicalistas de um “beco criativo sem saída”.
– O movimento estava cada vez mais experimental, cada vez mais louco, e começava a se afastar do público – lembra o jornalista, que vê no samba Aquele abraço, composto por Gil no caminho entre a cadeia e o aeroporto, um reencontro com o pop e o mundo real.
Velhinhos, mas influentes
Quatro décadas depois, as influências da Tropicália sobrevivem no som de artistas como Marisa Monte, Adriana Calcanhoto, Marcelo D2 e Seu Jorge. Com os cabelos grisalhos e bem aparados, Caetano é um senhor que ainda concede entrevistas polêmicas, mas dança no compasso das gravadoras, canta Cole Porter em inglês e sobe ao palco de terno e gravata. Gil também trocou a cabeleira e as roupas coloridas pelo figurino embecado de ministro da Cultura do governo Lula.
Os tropicalistas envelheceram, é verdade, mas continuam influenciando e movimentando a cena cultural brasileira. E despertando interesse mundial, como comprova a exposição Tropicália, em cartaz até 30 de setembro no Museu de Arte Moderna do Rio, depois de passar por Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. A mostra reúne discos, cartazes, poemas e os penetráveis de Helio Oiticica, papa tropicalista da arte contemporânea. Os trabalhos foram abertos em fevereiro do ano passado, em Londres, com shows de Tom Zé, Gal Costa, Gilberto Gil e a primeira apresentação do aguardado revival dos Mutantes. Mas sem a cantora Rita Lee – que deixou o barco em 1972, quando o grupo mergulhava no rock progressivo, para se tornar rainha do pop nacional.
* Publicado originalmente em fevereiro de 2006, quando a exposição Tropicália foi inaugurada no Barbican, em Londres
A Revolução no Rock e Pop nas poesias de Bob Dylan.
por Da Redação
As letras de Bob Dylan foram responsáveis por uma revolução na qualidade do rock e do pop. No começo dos anos sessenta, Dylan, já consagrado por suas letras e canções, deu uma gozada em John Lennon e nas letras infantis que os Beatles faziam com tanto sucesso (uma certa inveja ali). Isto despertou John, que em seguida começou com suas pérolas intimistas como In My Life (Rubber Soul), e até mesmo Paul. E por aí todos se miraram, tentando levar qualidade literária para o rock e pop que explodiam. Aqui vai um filminho que mostra Dylan em muitas de suas fases, com uma boa canção do recente Modern Times.
5 documentários de música para assistir no Netflix
por Da Redação
Para os apaixonados em conhecer novos artistas ou redescobrir aqueles artistas que fizeram história na música trouxemos 5 documentários sensacionais que você consegue assistir pelo Netflix.
I. Can’t stand losing you – sobrevivendo ao The Police
Dirigido por Lauren Lazin e Andy Grieve, o documentário Can’t stand losing you é baseado no livro One Train Later, escrito pelo guitarrista Andy Summers, e conta a trajetória da banda The Police, mostrando o percurso do grupo desde o início da carreira, até o seu fim. Narrado pelo próprio Summers — que sempre andava com a câmera a postos, fotografando tudo de interessante que visse pela frente —, o documentário traz algumas de suas fotos inéditas, mostra os excessos da banda no consumo de drogas e álcool e os problemas acarretados pela guerra de egos entre os integrantes.
II - AMY
Vencedor do Oscar de Melhor Documentário de 2016, Amy conta a história de uma das mais belas e poderosas vozes do mundo, trazendo vídeos e fotos preciosos desde a infância da cantora, além de depoimentos de amigos e familiares. Amy Winehouse teve uma carreira curta, glamourosa, turbulenta e o documentário vai muito além do seu conhecido problema com o consumo de álcool e drogas: mostra o seu relacionamento problemático com Blake Fielder-Civil e com seu pai, que renderam músicas tão maravilhosas quanto perturbadoras; a fragilidade por trás da figura imponente e marcante de Amy, que tantas vezes anunciou em Rehab “I don’t ever want to drink again… I just need a friend.” (Eu não quero beber nunca mais, eu só preciso de um amigo), os problemas com a imprensa, mas, principalmente, o ser humano por trás da celebridade.
III. Buena Vista Social Club
Em 1996, Ry Cooder, guitarrista e produtor musical, vai a Cuba na intenção de reunir músicos veteranos da década de 50 para a gravação de um cd. Deste grupo formado por Ibrahim Ferrer, Omara Portuondo, Rúben González, Compay Segundo, entre outros, sai o disco Buena Vista Social Club (o nome faz referência a uma antiga casa de shows de Havana, fechada nos anos 50). O disco foi premiado com um Grammy, vendeu milhares de cópias no mundo todo e é até hoje o álbum de maior sucesso da música cubana. Dois anos após a gravação, o Diretor Wim Wenders, velho amigo de Ry, volta a Havana para filmar em seu documentário as histórias dos músicos que participaram do projeto. O documentário foi indicado ao Oscar de 2000, concorrendo na categoria de Melhor Documentário, e venceu, na mesma categoria, o prêmio Satellite Awards (2000).
IV. Cauby – começaria tudo outra vez.
No dia 15 de Maio deste ano, aos 85 anos, faleceu Cauby Peixoto, considerado por Elis Regina, Agnaldo Rayol e outros o maior cantor do Brasil. O Documentário com roteiro e direção de Nelson Honeiff foi uma bela homenagem à vida e carreira de Cauby — que pouco falou durante todo o documentário —, abordando temas como sua bissexualidade, sua ida para os Estados Unidos nos anos 50 e algumas parcerias duvidosas, mas sempre com os holofotes virados para a grandeza de Cauby Peixoto.
V. Johnny e June
A cinebiografia Jhonny e June — em inglês Walk the Line —, baseado em seu livro autobiográfico, conta a história do cantor country Johnny Cash, passando pela sua infância conturbada, quando ele só cantava nos campos de algodão, pelo serviço militar, o início de sua carreira em Memphis, Tennessee, quando gravou ao lado de Elvis Presley e Jerry Lee Lewis, até conhecer June Carter, o grande amor da sua vida.
Joaquin Phoenix interpreta o papel de Johnny Cash, personagem que oscila entre sua personalidade bad boy/viciado e bom moço até conquistar o coração de June, interpretada por Reese Witherspoon — papel que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz no Oscar e o Globo de Ouro na categoria Comédia/Musical.
Embriologia Humana: Você perdeu esta aula ?
por Da Redação
Você saiu e encontrou um homem, ficou muito interessada por ele, rolou química, as coisas esquentam e vocês decidem juntos que querem fazer sexo e fazem. Por razões que vão desde os 5% de falha dos anticoncepcionais, até uma emoção intensa no ato praticado, aquele orgasmo torna se uma situação que precisará ser discutida por ambos, mas que no final de todas as considerações, só um dos dois poderá decidir o que fazer: Abortar ou não Abortar, eis a questão.
Enquanto você analisa todos os prós e contras de uma gravidez que não foi planejada, existe uma série de acontecimento biológicos agindo dentro de você. Mas tudo que você sabe sobre isso é o que a sociedade moralista, patriarcalista, machista e religiosa te dizem: Aborto é assassinato!
O que realmente esta acontecendo dentro de você?
Após o contato do espermatozoide com o óvulo, leva se 30 horas para que aconteça a fecundação. A fecundação acontece quando espermatozoide e óvulo unem se para formar uma célula única que carregará em si características genéticas doadas por homem e mulher, estas características são conferidas através dos cromossomos.
A célula formada da junção do espermatozoide com o óvulo chama se ZIGOTO (não feto como querem fazer acreditar os provida);
Atravessando a tuba uterina em direção ao útero, acontece a clivagem do ZIGOTO, que se divide em duas células chamadas BLASTRÔMERO. Este divide se em 4 células, depois 8 e assim sucessivamente até formar a MÓRULA.
A MÓRULA então chega ao útero, recebendo em seu interior líquido da cavidade uterina que dividem na em duas camadas, uma interna e outra externa, a entrada destes líquidos força a formação de uma cavidade blastocística e neste momento, o concepto passa a ser chamado de BLASTOCISTO. A implantação completa se dá com 10 dias de gestação;
Por volta do 14°dia, o embrião apresenta a forma de um disco bilaminar;
No inicio DA TERCEIRA SEMANA acontece a GASTRULAÇÃO. Onde este disco será diferenciado de bilaminar para trilaminar, marcando o inicio da formação do corpo, ou morfogênese.
Neste período formam se 3 camadas de células: Ectoderma que é responsável pela formação do sistema nervoso; Mesoderma que é responsável pela formação dos tecidos conjuntivos cartilagem; Endoderma que é responsável pela formação do revestimento epitelial dos tratos gastrointestinal e respiratório assim como glândulas tireoide e paratireoide; timo; fígado; pâncreas.
O sistema nervoso começa a ter indícios de formação aos 18 dias de gestação, mas somente no final da quinta semana de gestação estarão formadas as estruturas que darão ORIGEM à maior parte do esqueleto axial (cabeça, pescoço e tronco).
O sistema nervoso continua se desenvolvendo durante toda gestação e após o nascimento também.
Bom, vamos às considerações sobre o processo descrito:
Podemos nos perguntar com base das informações acima: Ao término da fecundação temos uma Vida?
Bom para quem respondeu que sim, levanta se outra questão, como pode haver uma vida já formada se 14 ou 15 dias após a fertilização, o embrião pode dar origem a dois ou mais embriões?
Resposta: Um ser humano pronto não é capaz de formar a outro ser humano por divisão celular, ou podemos gerar outro individuo sem o processo da gestação? Não né. Mas um amontoado de células pode.
Outra observação importante é a de que é provável que embriões nunca passem de um amontoado de células, sabe por quê?
Resposta: Por que estima se que 50% dos óvulos fertilizados não alcancem a parede do útero sendo eliminados na menstruação.
Os gametas feminino e masculino são células vivas, programadas evolutivamente para constituir novos indivíduos, se uma célula com este poder fosse considerada origem da vida, teríamos um genocídio cada vez que um homem se masturbasse, pense nisso…
Se um óvulo fecundado realmente fosse considerado vida com todos os direitos morais, quantos filhos as pessoas enterrariam durante toda vida reprodutiva?
E se é uma vida, por que não há enterro e certidão de óbito para os pobres óvulos fecundados assassinados por alguma entidade etérea desconhecida, ou falhas no processo?
Perguntar quando começa a vida, pode receber inúmeras respostas, desde as de cunho religioso, até achismos variados, mas cientificamente falando, a resposta mais aceita no mundo é de que: A vida começa com a atividade cerebral.
No Brasil e no mundo existe consenso de que a vida tem seu fim quando no cessar das atividades cerebrais, por simetria a vida tem início quando há inicio das atividades cerebrais. E baseado nesta afirmação pode se concluir que um aborto realizado antes da formação do sistema nervoso, não trata se de interrupção de uma vida.
Ao afirmar que a vida tem inicio com a atividade cerebral o que queremos dizer?
O período fetal inicia-se a partir da 10ª semana pós-concepção e vai até o nascimento. Neste período os órgãos passam por um processo de crescimento e amadurecimento até atingirem condições de funcionamento, no final da gestação.
É neste período também que surgem os primeiros espasmos de atividade cerebral, porém esta atividade cerebral é ainda muito rudimentar e não confere ao feto todos os critérios de humanidade, esta formação estará desenvolvida, ainda que de forma incompleta por volta do 20º semana da gestação em curso.
Esta opinião não vai de encontro apenas com a comunidade cientifica completamente desvinculada da visão da religião, muitos teólogos cristãos a sustentam também. Joseph Fletcher, um dos pioneiros no campo da bioética nos EUA, por exemplo, “Fletcher acreditava que, para se falar em ser humano, é preciso se falar em critérios de humanidade, como autoconsciência, comunicação, expressão da subjetividade e racionalidade”, diz o filósofo e teólogo João Batistiolle, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
O que nos confere a caracterização de VIDA HUMANA não é a nossa forma, mas a nossa capacidade cognitiva, que é algo especifico da nossa espécie, nenhuma outra espécie tem neurônios capazes de produzir exatamente o que nos diferencia de todos os demais animais: O estado de consciência. É exatamente também este estado de consciência, que cessa junto com a atividade cerebral, que é considerada morte, determinando inclusive o desligamento de aparelho de manutenção artificial da vida, de seres humanos formados, com coração batendo, e mesmo que artificialmente respirando.
Com base de todas estas informações, fica a pergunta: Por que não abortar?
Verinha – Formada em Ciências Biológicas pela Universidade Ibirapuera – Especialização em Manejo e Conservação da Fauna Silvestre – Universidade de Santo Amaro.
Bibliografia:Schneider, Cinthia. APOSTILA DE EMBRIOLOGIA e GENÉTICA. Disponível em: http://www.sogab.com.br/apostiladeembriologiaegenetica.pdf
Próstata: Um guia fácil e certeiro para encontrá-la sempre.
por Da RedaçãoVocê sabe onde exatamente fica a próstata?Conhece a melhor posição para estimular a sua (ou a do parceiro)?
Nossa educação sexual é extremamente deficitária, a gente já sabe. A gente aprende como se fazem bebês, mas não aprende nada sobre como agradar o parceiro, ou como agradar a si mesmo. Como se sexo por prazer não fosse 99,99999% das transas que acontecem todos os dias.
Se o clitóris é um mistério para muitos homens (e muitas mulheres, infelizmente), mesmo estando razoavelmente exposto, não é de se surpreender que uma das grandes fontes de prazer no sexo anal, a próstata, seja uma interrogação ainda maior. Mas essa interrogação vai se transformar numa exclamação a partir de agora. Traduzimos a seguir o guia para encontrar a próstata que os sites Queerty e AdamMale criaram juntos. Agora é só praticar.
- PEGUNTAS IMPORTANTES:
I. Quando você é passivo, você sabe qual é a melhor posição para alcançar o máximo de impacto na sua próstata?
II. Você sabe exatamente onde fica sua próstata, e como se mover para que o pau do seu parceiro acerte-a no ponto certo todas as vezes?
III. ATIVOS, vocês sabem como usar seu pau para acertar a próstata do parceiro e fazer ele ficar feliz da vida?
Como assim você não consegue responder essas simples perguntas? Vamos fazer o seguinte? Vamos lhe apresentar um aquecimento para que você entenda o processo direitinho rs.
Primeiramente #ForaTemer segundo você vai precisar desolar um boy e leva-lo para cama. Ao menos pergunte o nome dele se desejar. Diga pra ele se deitar de costas (ou jogue ele de costas no colchão). Dê um travesseiro pra ele colocar atrás da cabeça (porque você é legal) e outro pra ele colocar debaixo da bunda (porque ajuda horrores). Chupe o pau dele (sim, o objetivo é a próstata, mas chupar o pau sempre é bom – pros dois). Segure-o pelas coxas e erga a bunda dele; use os cotovelos como apoio se necessário. Deite-se de maneira confortável (não precisa ter pressa!). Chupe o cu dele como se não houvesse amanhã e na dúvida, repita tudo, enquanto se lembra do mapinha a seguir:
Agora que você já sabe onde fica a próstata beije o boy na boca antes (sempre bom!). Passe lubrificante no cu dele e nos seus dedos (atenção: corte sempre as unhas, moço!). Aproveite e lamba os mamilos dele enquanto desce novamente (os dois de preferencia por favor!). Aperte e esfregue os mamilos dele com o polegar e indicador (para ele ficar mais relaxado). Enquanto brinca com os mamilos, brinque também com o cu dele com a outra mão, e então insira um dedo (beeeeeem devagar).
A próstata fica mais ou menos 7,5 cm para dentro.
Como ele está deitado de costas, você deve fazer um sinal de “chega mais”, com o indicador se dobrando para cima. Se seu parceiro for mais jovem, pode ser mais difícil encontrar a próstata, pois ela aumenta de tamanho com o passar do tempo. Mas não se preocupe, ela está lá.
A próstata tem uma textura um pouco mais firme que o resto dos órgãos ao redor do seu dedo – similar à textura da cartilagem do nariz (Você deve estar pesando: Caramba eu ja senti a prostata do boy enquanto eu dedava ele um dia.) Sim, provavelmente era.
Use toda aquela coordenação motora que você aprendeu na escolinha e continue atiçando o resto do corpo dele com a outra mão – mamilos, orelha, pernas, use a imaginação
Se você for bem dedicado, antes de meter você pode dar uma atenção ao períneo, a área entre o saco e o cu. Caso vá comê-lo de quatro, você fique acima da bunda dele para que você consiga meter de cima para baixo. A ideia é acertar a parte de trás da base do pau dele por dentro entendeu?
Não meta na horizontal se você estiver comendo ele de quatro, você não vai acertar a próstata dele assim e se ele estiver de frango assado, daí a intenção é curvar o pau para cima. Fica mais fácil se o travesseiro continuar debaixo da bunda dele Ok?
Dica extra: erga a perna esquerda dele com seu braço direito e meta debaixo para cima.
Se quiser repassar as lições de hoje em inglês, assista a seguir o tutorial feito pelo astro pornô Colby Keller.
14 filmes alternativos para estudar história e atualidades
por Da Redação
Que tal curtir alguns filmes que mostram versões alternativas ou mais “críticas” de eventos de história e atualidades? Ou aqueles que analisam a conjuntura brasileira mais de perto, proporcionando um olhar diferenciado para o espectador? Para quem vai fazer ENEM ano que vem é uma boa para ir bem na prova de Ciências Humanas, e, claro, na redação.
No (2012)
O filme conta a história do plebiscito que depôs Augusto Pinochet, em 1988, depois de 15 anos de ditadura no Chile. O filme apresenta os acontecimentos da época a partir do ponto de vista dos organizadores da campanha publicitária do “não”, que buscava influenciar o povo a votar contra a permanência do ditador no poder.
Em nome do pai (1993)
História real de quatro jovens irlandeses presos e acusados, injustamente, de organizar um ataque a bomba em um pub em Londres, sob o comando do IRA (Exército Republicano Irlandês), em 1974.
Quanto vale ou é por quilo? (2005)
O enredo produz uma analogia bastante forte de crítica social, em que compara o antigo comércio de escravos no Brasil à atual exploração da pobreza, usada como marketing de projetos sociais. Um capitão do mato captura uma escrava fugida, grávida, enquanto, nos tempos atuais, uma ONG instala um projeto superfaturado em uma comunidade carente.
A queda! As últimas horas de Hitler (2004)
A partir do ponto de vista da secretária pessoal de Hitler, o filme narra os últimos dias do líder, antes de seu suicídio e a derrota alemã. O relato pessoal da moça traz uma nova visão aos acontecimentos finais do Terceiro Reich e à própria personalidade do führer.
Adeus, Lenin! (2003)
Após um ataque cardíaco que a deixa em coma por vários meses, a mãe de Alexander (Daniel Brühl), seguidora fiel do socialismo na Alemanha Oriental, não vê a queda do muro de Berlim. Quando ela acorda, seu filho decide poupá-la do susto de ver que o regime comunista terminou, para evitar que tenha outro ataque, e faz de tudo para fingir que tudo está como antes.
Persépolis (2007)
Animação baseada no livro de memórias de Marjane Satrapi, Persépolis conta a história da autora durante a infância na Revolução Islâmica no Irã. Filha de pais modernos e cultos, Marjane vê seu mundo mudar completamente com a queda do xá, e acaba enviada ao exterior pelos pais para proteção.
Eles não usam black-tie (1981)
Em 1980, um jovem operário descobre que a namorada está grávida e decidem se casar. Seu pai, antigo militante sindical que fora preso várias vezes durante a ditadura, adere a uma grande greve da categoria metalúrgica. O filho, preocupado com o casamento, acaba furando o movimento e criando conflito com o pai.
O filme conta a história de Che Guevara antes do revolucionário: ainda um jovem estudante de Medicina na década de 1950, decide viajar pela América do Sul, onde testemunha uma série de injustiças sociais que, mais tarde, o levariam a entrar para a luta armada.
Que horas ela volta? (2015)
O mais recente da lista: a empregada doméstica Val (Regina Casé) recebe a filha, vinda de Pernambuco, na casa dos seus patrões em São Paulo. A chegada da moça introduz uma série de questionamentos sobre a posição social das domésticas, a exploração do trabalho e as fortes mudanças sociais que vêm acontecendo no Brasil dos últimos 10 anos.
O som ao redor (2012)
Uma empresa amadora de segurança começa a oferecer seus serviços em um bairro de classe média do Recife, trazendo tanto tranquilidade quanto tensão. Em uma realidade nova, marcada pelos altos muros e a ascensão aquisitiva das classes baixas, passado, presente e violência se entrecruzam na rotina do bairro.
Apocalypse Now (1979)
Na Guerra do Vietnã, um capitão do exército americano recebe a missão de encontrar e matar o comandante das Forças Especiais, Coronel Kurtz (Marlon Brando). O coronel, que aparentemente enlouqueceu, reuniu um exército próprio e escondeu-se no meio das selvas do Camboja.
Barbara (2012)
Uma médica na Alemanha Oriental tenta tirar um visto para sair do país, em 1980. Como punição, ela é transferida para um pequeno hospital no interior do país. Vigiada pela polícia do regime, vista como estrangeira pela população local, Barbara ainda esconde o plano de fugir para outro país.
Ao fim da Guerra Civil Espanhola, a família de um oficial fascista muda-se para uma região montanhosa ao norte de Navarra, onde ainda resistem alguns rebeldes. A pequena Ofelia (Ivana Baquero) faz amizade com a cozinheira da casa, que secretamente ajuda os rebeldes. Enquanto isso, descobre um misterioso labirinto de fantasias nos jardins da casa.
O último imperador (1987)
A história do último imperador da China, Aisin-Gioro Puyi, capturado pelos soviéticos na Segunda Guerra Mundial, considerado criminoso de guerra e destituído de sua posição.
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